O projeto surgiu em 1997 e desde então eles continuam em atividade, com o som ainda mais '"psycodelicamente" refinado.
Teclados eletrônicos, plugins, mixers, samples originais, programas inéditos e uma impressionante técnica, além de inserções de belíssimas melodias e rifs de guitarra bem trabalhados, todos alicerçados numa forte batida eletrônica com altos BPMs.
O que diferencia essa banda das demais é a inovação e ousadia sonora: são elementos eletrônicos inéditos inseridos nas vozes ou nos instrumentos, que combinados com vocal melódico e o frenético trance, resulta no maior referencial do goa trance mundial.
Na minha opinião, a partir do quarto albúm "Converting Vegetarians" de 2003, o projeto ficou mais polido, mais definido, pois começaram a investir mais nos vocais melódicos - o primeiro albúm "The Gathering" de 1999, o segundo "Classical Mushroom" de 2000 e "B.P. Empire", o terceiro de 2001, foram praticamente instrumentais, o que não diminui sua relevância, por que são ricos na pegada trance, mas não marcantes na melodia.
Posso definir Infected Mushroom como um trance psicodélico alucinante original e melódico, apimentado com rock.
Convém salientar que a introdução da guitarra nas batidas foi primordial, na minha concepção: une a turma do rock e a turma do eletro.
As músicas que mais aprecio são: "Heavyweight", "Saeed" e "Savant on Mushrooms".
Eles já tiveram no Brasil, inclusive próximo daqui de Sergipe, em Recife, mas por limitações financeiras momentâneas não pude comparecer.
Esse é o vídeo em 1080p realizado pela KCRW 89.9FM em 2012 e legendado pelo amigo Felipe Hakinny em inglês e português - bom pra quem deseja aprimorar a língua inglesa. Ótimo trabalho, Felipe. O vídeo foi compactado no programa Hankbreake e aúdio em mp3 com duas tracks a 320 Bitrate.
Agora é só apreciar esse som deliciosamente alucinante no volume máximo e viajar nas ondas do goa trance.
Vídeo sem fim lucrativo. Créditos totais a Infected Mushroom e KCRW 89.9FM.
Obs.: Segundo Felipe Hakinny, há dois errinhos ortográficos (um til que ele esqueceu e a palavra 'para' com o "p" separado. Relaxa, amigo. São detalhes que a gente não liga, pois não comprometem o sentido das frases, nem o trabalho final.
Enjoy, folks!