Sinopse:
Ian Mitchell (Milo Ventimiglia), marido, pai e advogado, encontra na porta de sua casa uma caixa contendo uma arma carregada, a foto de um estranho e instruções de como deve matá-lo em um prazo de três dias.
Dados técnicos:
A série foi Criada por Ben Ketai e Ryan Lewis. É um projeto
original do Crackle, site de streaming da
Sony, que começou a produzir séries originais, concorrendo com o Netflix.
A primeira e segunda temporadas tem seis episódios cada.
Estreou no inicio de 2013.
A série segue a mesma proposta de um episódio de Além da
Imaginação (remake), que foi transformado em um filme chamado A caixa, dirigido
por Richard Kelly, com Cameron Diaz no elenco.
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Crítica:
A trama detém em sua composição estrutural um elemento já
utilizado em diversos filmes: jogos sangrentos manipulados pelo poder e diversão deturpada. Pessoas insanas pagam para assistir a um jogo mortal, onde a cada rodada, um ou mais jogadores,
compelidos por perdas, riscos pessoais/afetivos, cometem homicídios.
A temática dessa série me fez lembrar imediatamente do
filme: Vingança Entre Assassinos (The Tournament) - com
a diferença de que são pessoas comuns e não profissionais.
Claro que o fato de você escrever um roteiro ou produzir uma
série com uma temática já utilizada não diminui sua importância, principalmente quando você aborda o assunto de
um modo totalmente novo, atraente. É o que acontece com Chosen.
Na trama, há muitas pessoas envolvidas, incluindo
(surpreendentemente) a própria polícia - logo o jogador não sabe em quem confiar, e estará em apuros
inevitavelmente. São utilizadas diversas câmeras para monitorar o jogador (nos veículos, banheiro, laptops).
Entretanto, na projeção não são mostradas tais imagens, nem seus patrocinadores (com exceção da cena em que Ian invade a mansão deles); em outras palavras, acompanhamos sempre o mesmo personagem e seu ponto de vista, o que aumenta o mistério e surpresa.
Os episódios são pequenos - é a primeira vez que vejo
episódios de uma série com 20 minutos de duração. Geralmente são 40 minutos. Vale lembrar que o
importante não é a duração, mas o conteúdo. Cada episódio é compacto, tenso e dramático, levando
o telespectador a perder a noção do curto tempo. Você sente a necessidade natural de assistir
a sequência.
O destaque de atuação, sem dúvida, vai para o belo Milo
Ventimiglia - ainda o vejo com algum resquício de super poder do personagem Peter Petrelli
proveniente da série Heroes. Não tem jeito. Ele foi imortalizado nesse papel, assim como Reeves como
Superman, ou Tobey Maguire como Spider-Man. O ator realiza um bom trabalho no papel de um
advogado seguro, inteligente e preocupado com a filha. Demonstra a fraqueza devida quando
preciso.
Na segunda temporada conhecemos outro personagem, Jacob Orr
(Chad Michael Murray), mas felizmente, continuamos em paralelo, a acompanhar a família do advogado tentando se livrar dos observadores (pensei por um momento que iriam começar outra história, sem
sequer mencionar a anterior).
Outro destaque na atuação vai para a pequena atriz Caitlin
Carmichael que faz o papel da Ellie. Seu choro é simplesmente convincente, real. Belíssima atuação. Adorei.
Há, no elenco da segunda temporada encontramos o lindo ator
de Superman Returns, ou Brandon Routh.
Texto e pesquisa: Miguel Jr Arts
Imagem: Divulgação Net